Desejamos
Feliz Natal, mas não ajudamos o próximo que precisa de nós.
Desejamos
Feliz Natal, mas somos irados no trânsito.
Desejamos
Feliz Natal, mas adoramos levar vantagem em tudo.
Desejamos
Feliz Natal, mas votamos nos mesmos políticos de sempre, aqueles que roubam a
Petrobras, o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, a saúde, a educação, as estradas
e a segurança.
Desejamos
Feliz Natal, mas não conversamos com nossos irmãos, primos, tios, colegas de
trabalho e vizinhos.
Desejamos
Feliz Natal, mas destilamos nosso veneno contra os colegas de trabalho que
vemos como obstáculos no caminho da nossa ambição de ter-poder-parecer.
Desejamos
Feliz Natal, mas fazemos de nosso Natal um Natal de shopping centers com muitas
compras, papais noéis, guirlandas, luzes e comidas.
Desejamos
Feliz Natal, mas achamos que o Brasil é assim mesmo: uma nação sem solução.
Desejamos
Feliz Natal, mas não visitamos creches carentes, asilos, hospitais nem cadeias.
Desejamos
Feliz Natal, mas achamos que basta ir a Missa de vez em quando para sermos bons
cristãos.
Desejamos
Feliz Natal, mas condenamos aquele que teve a coragem de separar um casamento,
enquanto mantemos o nosso que é apenas de aparências, mentiras e indiferença.
Desejamos
Feliz Natal, mas reclamamos de tudo e de todos, como se fôssemos vítimas do
mundo.
Desejamos
Feliz Natal, mas compramos grandes carros e roupas caras, enquanto sete milhões
de brasileiros passam fome.
Desejamos
Feliz Natal, mas criticamos os pecados dos outros, enquanto escondemos os
nossos.
Desejamos
Feliz Natal, mas esquecemos do aniversariante Jesus Cristo e de tudo o que Ele
nos ensinou.
Desejamos
Feliz Natal tão cheio por fora, mas vazio por dentro.
Se
quisermos desejar um Feliz Natal sem hipocrisia, precisamos deixar de lado
nosso orgulho, vaidade e ambição para seguir os ensinamentos de Jesus Cristo
proclamados no Sermão da Montanha (Mateus, cap. 5, 1-11), como este: “Bem-aventurados
os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!”
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