terça-feira, 22 de setembro de 2009

sábado, 9 de maio de 2009


Mil Destinos!

A nossa vida é feita de decisões. Todos os dias somos chamados a decidir. Na maioria das vezes, são apenas pequenas escolhas, como tomar o café puro ou com leite; assistir este ou aquele canal de TV ou, ainda, ouvir este ou aquele CD. Mesmo assim, muitas vezes, temos dificuldades de escolher e estas pequenas dúvidas, acabam virando verdadeiros dilemas: “vou fazer uma caminhada sozinho ou vou tomar uma cerveja com os amigos?” Ah, dúvida cruel...
Mas não tem mesmo jeito: tomar decisões é inevitável! Se não tomássemos decisões, não estaríamos andando em pé, nos comunicando, nos amando e progredindo. Desde o tempo de Adão e Eva, precisamos decidir. “Vamos comer a maçã ou não?” “Jesus ou Barrabás?” “Vamos invadir este território ou aquele?” “Vamos navegar junto à costa da África ou nos afastemos um pouco?” “Vamos enfrentar Napoleão ou fugir para o Brasil?” “Vou me casar com Maria ou com Joana?”
E o que torna as coisas ainda mais complicadas, é que estas decisões, às vezes, são urgentíssimas. Em alguns casos, não dá nem pra consultar o travesseiro, a mãe, o amigo, a esposa. Você precisa responder ali, na hora, sem gaguejar, olhos nos olhos com seu inquisidor. O certo mesmo é que as decisões precisam ser tomadas, fáceis ou difíceis, simples ou importantes. Não dá pra adiar. Não dá pra sua mãe decidir todas por você. Por mais complicado que pareça, o mundo espera a sua resposta.
As decisões são como ritos de passagem. Se não forem tomadas, a gente não muda de fase. Continuamos na mesma, na nossa zona de conforto, enferrujados, convivendo com aquelas pequenas mesquinharias de sempre. As coisas não podem ficar como estão. O mundo precisa continuar. Coloquemos uma coisa na cabeça: na vida, nossa única certeza é a mudança. Você precisa avançar. Sua família precisa avançar. A humanidade precisa avançar. Então, tenha coragem, deixe esta incerteza de lado, tome uma decisão, tenha fé em Deus e não olhe para trás, na dúvida de sua decisão, para que não seja convertido em estátua de sal, como a esposa de Ló.
O nosso futuro depende da qualidade de nossas decisões. Tão melhor será quanto melhor elas forem. Mas, tenha certeza, só acertará nas decisões aquele que tiver a coragem de tomá-las. Certamente, aqueles que muito admiramos como pessoas bem sucedidas, muitos erros cometeram, muitas decisões equivocadas tomaram pelo caminho. Mas eles, apesar dos medos e incertezas, não deixaram de tomar uma decisão e continuar o caminho. No cálculo de suas decisões, mais acertaram do que erraram. Hoje, olham pra trás com um sorriso no rosto e o gosto indescritível da vitória. Não tenhamos medo, não fiquemos parados, tomemos as firmes decisões que precisam ser tomadas. Precisamos conhecer gente nova, novos lugares e novos sabores. Mil destinos nos esperam.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O que faz você feliz?

O que faz você feliz? Várias vezes ao dia ouvimos esta pergunta num inteligente comercial de TV. Como são inteligentes e criativos os nossos comerciais de TV! Tem aqueles que são até melhores do que os programas! Ficamos ali esperando ansiosos que o programa acabe e venha, enfim, os comerciais! E aí? Será que nós paramos um minutinho só pra pensar numa resposta. O que faz você feliz? A pergunta parece até ingênua, de tão simples. Mas e a resposta, será assim de tamanha simplicidade? Vamos tentar refletir um pouco.

Será que a nossa felicidade está ali no mundo mágico dos comerciais de TV? Não é tão fácil ser feliz nos padrões comerciais. Ali, todos são lindos, fortes, inteligentes, famosos e ricos. O padrão de felicidade dos comerciais é megalomaníaco! Para eles, não basta que você seja bonito, mas é urgente que você seja “tão irresistível quanto o chocolate”. Não basta que você tenha saúde, seu corpo precisa ser perfeito, como se fosse possível. Não basta que você seja inteligente, você precisa ser um gênio, como se fosse fácil. Não basta que você tenha um bom emprego, você precisa ser milionário. Como se fosse realmente necessário.

Será que os nossos valores são estes? Será que precisamos mesmo do último modelo de tal marca de veículo para sermos de fato felizes? Ou basta apenas ter um bom carro que nos transporte com segurança e conforto para onde for necessário? Será que precisamos conquistar as mais belas mulheres do mundo para sermos homens felizes? Ou basta apenas que conquistemos a mesma mulher várias vezes na vida? Será que precisamos de milhões, ou basta vivermos em harmonia conosco, com a família, com os outros e com Deus?

O que eles querem de nós? Satisfazer as nossas necessidades? Ou instigar em nós desejos insaciáveis de consumo? É sempre bom voltarmos à pergunta: O que faz você feliz? É acumular e acumular e acumular cada vez mais bens, como se pudéssemos levá-los conosco? É conquistar cada vez mais mulheres, como os artilheiros buscam os gols, muitas vezes em detrimento do sucesso de seu time? É o poder que faz você feliz? Ou talvez a fama? Então, o que faz você feliz?

Diante de tudo isso, será que os pobres, os feios, os aleijados e os anônimos batalhadores da vida nunca estão felizes? Talvez, sejam até mais felizes do que aqueles dos comerciais da TV. Olhemos com os olhos da simplicidade e vejamos: a felicidade não está em sermos lindos, mas amados. Ela não está em sermos famosos, mas cercados de amigos. A felicidade não está em sermos ricos, mas importantes para os outros. Cada um de nós tem um padrão de felicidade, pois Deus em sua infinita sabedoria nos fez únicos. A felicidade é um estado de espírito. O mundo é exatamente do jeito que o vemos. Definitivamente, não precisamos que os outros nos mostrem o que é preciso para sermos felizes. Dentro de nossos corações, está a resposta. Talvez, a alegria da luz do sol já nos basta. Talvez, a importância de um passo a frente seja a nossa vitória. Talvez, a harmonia de uma boa música nos faça sonhar. E aí, amigo: o que faz você feliz?